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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Chuvas aumentam transtornos com obras paradas na área do Centro

Quase dois anos. Esse é o tempo que já duram os transtornos das obras de recuperação de drenagem das ruas do entorno do Mercado Central, no Centro de São Luís. O principal objetivo da obra era ajudar no escoamento da água empossada pela chuva, evitando os alagamentos na região, que há muitos anos acarretam sérios problemas para os moradores, comerciantes e consumidores de uma dos mais aquecidos pontos de comércio da capital maranhense.
Mas as chuvas chegaram, as obras pararam há quase um mês e a situação piorou. Após as primeiras chuvas de 2012, na segunda e na terça, o que se viu foi a instalação de um caos na área: lama, água de esgotos acumulada, lixo entulhado, mau cheiro e pessoas se equilibrando com dificuldade, em meio aos buracos e áreas alagadas. Sem contar a pavimentação de má qualidade que foi feita na região.
Foto: G. Ferreira
A lama, o lixo e a água empoçada tomam conta da Rua Fonte das Pedras e de outras na região do Mercado Central
Na Rua Fonte das Pedras, na esquina do Atacadão dos Cosméticos, lama e água empoçada quase tornam impossível a passagem de veículos e pedestres.
A promotora de vendas Adriadna Santana contou que a chuva de segunda-feira (16) invadiu parte da loja de cosméticos, onde trabalha há seis anos. A situação, segundo ela, nunca mudou. “Já aconteceu da água levar até a nossa mercadoria.”
O segurança Edivaldo Penha Costa disse que a região sempre apresentou problemas de infra-estrutura. Mas atualmente, segundo ele, as dificuldades são ainda maiores e os transtornos têm afastado os clientes das lojas.
“Parece que essa obra só veio a piorar a situação. A poeira toma conta dos produtos, a água suja e a fedentina afastam os clientes. As vendas caíram em 30%”, lamentou.
Antônio Pereira Rodrigues, vendedor de peixe há 22 anos no Marcado Central, também é um dos prejudicados com a queda nas vendas. Ele diz que os lucros caíram devido às péssimas condições das ruas do entorno e a do próprio mercado.
“Essa obra é uma vergonha. Depois de um bom tempo parado, agora resolveram trabalhar, no período de chuva. O que logicamente vai resultar em um péssimo trabalho. É como ver nosso dinheiro ser jogado fora”, indignou-se o comerciante.
A Rua da Inveja parece um cenário de guerra. Asfalto não existe mais. Enormes crateras ameaçam pedestres e residências antigas que estão a poucos metros.
Na Rua 7 de Setembro, uma das vias mais baixas da área, é acomodada grande parte da água empossada, que, sem ter aonde escoar, invade casas e comércios.
Para o taxista Gonçalo Pereira Pinheiro, 60 anos, há 45 trabalhando na área do Mercado Central, os serviços de drenagem, executados pela empresa Construção e Saneamento do Maranhão (Cosama), foram de péssima qualidade.
“As galerias que fizeram não funcionam. Só servem para acumular lixo”, disse Gonçalo.
Nas proximidades do Bradesco, uma enorme cratera aberta acumula água fétida de esgoto e põe em sério risco quem transita pelo local e mesmo os motoristas.
Outro lado – A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) tem informado, sistematicamente, que as obras de retificação do Canal do Portinho, com serviços de drenagem profunda nas proximidades do Mercado Central, ainda estão sendo finalizadas, mas não explica por que os serviços pararam há quase 30 dias.
A Semosp informou também que a coleta de lixo em todo o centro da cidade está regular. No entanto, não se manifesta sobre a não retirada do acúmulo de lama, terra e areia no entorno do Mercado Central – principalmente na Rua Fonte das Pedras, altura das esquinas em que estão instaladas as lojas Duarte Variedades e Atacadão dos Cosméticos.

Casos de invalidez por acidentes de trânsito disparam no país

Maior parte dos casos é de jovens em idade economicamente produtiva; gasto previdenciário chega a R$ 8,6 bilhões

Sempre fui dinâmica, independente. Agora, não consigo trabalhar.' Desde que sofreu um acidente com moto, há um ano, Carlita Tarsiana Carvalho, 28, está afastada pelo INSS. Ela torce para recuperar os movimentos do braço esquerdo, hoje totalmente paralisado.
'Já passei por cirurgia, mas não obtive resultado algum', diz ela, que trabalhava em um supermercado, repondo mercadorias nas prateleiras.
A história de Carlita representa uma situação cada vez mais comum. Casos de invalidez permanente entre vítimas de acidentes de trânsito se multiplicaram por quase cinco entre 2005 e 2010, passando de 31 mil para 152 mil por ano.
Nos primeiros nove meses de 2011, houve novo aumento de 52%, para 166 mil, segundo números do Dpvat, seguro obrigatório pago por proprietários de automóveis.
Os dados revelam que a maioria dos acidentados –mais de 70% dos casos em 2011– usava moto e está em plena idade economicamente ativa (entre 18 e 44 anos).
O quadro preocupa a Previdência Social, que teme ter de arcar com os custos de uma geração de jovens aposentados por invalidez.
'O que mais tem crescido é a concessão de aposentadoria por invalidez devido a acidentes com motos', diz Leonardo Rolim, secretário de Políticas de Previdência.
'Há trabalhadores que só contribuíram [à Previdência] por cinco anos, mas que vão receber aposentadoria por invalidez pelo resto da vida.'
Projeções apontam que o INSS gastou R$ 8,6 bilhões com benefícios gerados por acidentes de trânsito. A cifra representa 3,1% de todas as despesas previdenciárias.
Prejuízo econômico – O Dpvat classifica os casos de invalidez como leves, moderados e graves.
O INSS considera que há situações em que, depois de um período de tratamento, o beneficiário pode voltar a trabalhar, ainda que em outra função. Mas, segundo especialistas, crescem os casos em que o trabalhador acaba tendo de se aposentar.
Antônio Carlos de Souza, 49, acha que dificilmente voltará a ser motorista: 'Não consigo subir escada ou dirigir, e já estou afastado há mais de três anos'.
Souza dirigia o carro da empresa onde trabalha numa tarde de dezembro de 2008 quando uma Kombi o atingiu. Após o acidente em estrada entre Jundiaí e Campinas (SP), ficou com uma perna mais curta do que a outra.
Segundo Ricardo Xavier, diretor-presidente da Seguradora Líder, que administra o Dpvat, o forte aumento da frota de carros e principalmente de motos nos últimos anos explica a explosão dos casos de invalidez.
'Qualquer acidente de moto pode gerar invalidez porque o motorista é mais vulnerável', afirma Xavier.
De 2001 a 2011, as vendas de motos quase triplicaram, chegando a 1,94 milhão no ano passado. Em 2011, as vendas de carros atingiram 2,65 milhões de unidades, pouco mais que o dobro das de 2001.
O engenheiro e sociólogo Eduardo Vasconcellos diz que a explosão dos casos de invalidez gerados por acidentes com moto representa um prejuízo para os acidentados e para a economia do país.
Ele diz que o cenário de acidentes com motos tende a piorar ainda mais nos próximos anos. 'Existe um grande desafio que é o que fazer com as motocicletas.'
A preocupação com o problema levou a Previdência a reivindicar participação no Contran (Conselho Nacional de Trânsito) para participar da discussão e da elaboração das políticas de trânsito.

Trio furta 84 relógios de loja em São Luís

Três elementos armados assaltaram no início da tarde desta terça-feira (17) uma loja no bairro do Cohajap em São Luís.
Da loja, o trio furtou R$ 1 mil em dinheiro, quatro pares de tênis, oito camisas da Nike, 84 relógios, além de celulares dos funcionários.
Os três fugiram em um veículo pálio vermelho sentido Olho D´Água. Até o momento, nenhum deles foi capturado.

Polícia investiga plano para assassinar juíza no Maranhão

Um analista de sistemas foi preso pela Polícia Civil do Maranhão sob suspeita de participação em um plano para assassinar a juíza do 6º Juizado Especial Cível de São Luís, juíza Lucimary Castelo Branco Campos dos Santos.
Outras duas pessoas, também estavam marcadas para morrer conforme as investigações da Polícia Civil. A prisão do analista Paulo Araújo Ferreira foi decretada pelo juiz Douglas de Melo Martins.
Em depoimento prestado à Polícia, o analista de sistemas revelou que recebeu uma proposta de R$ 10 mil para executar a morte da juíza. Ele receberia mais R$ 35 mil pela execução das outras duas pessoas ligadas ao Judiciário do Maranhão. A oferta, segundo a investigação, partiu da presidente da Associação dos Notários e Registrados do Maranhão (Anoreg), Alice Ribeiro Brito e do tabelião Luiz de França Belchior Silva Filho que hoje responde pelo cartório do 3º Ofício de Notas da Capital.
A investigação transcorre em segredo de Justiça mas alguns documentos sobre a articulação do plano foram divulgados no blog do jornalista Itevaldo Júnior, de São Luís. Conforme o depoimento do analista de sistemas, eles planejavam colocar um dispositivo eletrônico explosivo que seria colocado no tanque de combustível do carro da juíza. Esse explosivo seria acionado por meio de aparelho celular.
Ainda pelos depoimentos de Ferreira, a presidente da Anoreg pretendia executar a juíza em função de uma disputa pela exploração de cartórios na região metropolitana da capital maranhense. Brito queria assumir o cartório do 1° Ofício de São José de Ribamar.
Em nota oficial, a Corregedoria Geral de Justiça (CGJ) do Maranhão afirmou que já havia sido informada deste plano por policiais da Superintendência de Investigações Criminais da Polícia Civil (Seic) do Maranhão. A juíza Lucimary dos Santos está de férias e não foi encontrada para comentar o assunto.
Tanto a presidente da Anoreg, quanto o tabelião Luíz Filho negaram envolvimento no caso em depoimento à Polícia e classificaram o plano como “obra da imaginação” do analista de sistemas.
Esse plano de execução foi descoberto cinco meses após o assassinato da juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (RJ) e três dias após uma bomba caseira explodir no Fórum de Rio Claro, a 173 quilômetros de São Paulo. Dois funcionários ficaram feridos. A bomba era destinada à diretora do Fórum, Cynthia Andrauss Carreta.
Repúdio
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) condenou o atentado ao Fórum de Rio Claro e lembrou mais dois casos de ataques ao Judiciário brasileiro neste ano.
Em nota, a AMB diz que os atos se repetem no Brasil pela "falta de segurança" e que vão "proteger todos os juízes ameaçados".
"Tais atos configuram autêntico desafio à cidadania e às instituições democráticas. Defendemos que sejam adotadas medidas vigorosas pelas forças de Segurança e pelos Poderes Legislativo e Judiciário, como a criação de um serviço de polícia própria para o ambiente forense, treinada especificamente para esse tipo de demanda.
Temos que dar um basta a essa onda de intimidação e violência que teima em desafiar as forças do bem, da lei e da paz social. Não nos curvaremos à incompreensão e à intimidação: onde houver um Juiz ameaçado, lá estaremos também para protegê-lo e reclamar por segurança", diz o texto.

Barreira Alpha 1 volta à atividade na BR-010

Após 40 dias, a Barreira Alpha 1 da Polícia Militar, montada na BR-010, próximo ao viaduto da Ferrovia Norte/Sul, voltou a funcionar.
A Barreira Policial Alpha 1 estava desativada desde a greve dos policiais militares, fato ocorrido no mês de dezembro. Na ocasião em que os policiais militares estavam em estado de greve, vândalos incendiaram uma dependência da barreira, justamente a que era usada para descanso dos militares.
Em função disso, o Tenente Coronel Aldimar Zanoni Porto determinou temporariamente que a Barreira Alpha 1 fosse desativada até que o local fosse reformado, o que aconteceu agora.
A Barreira Policial Alpha 1 está funcionando desde terça-feira da semana passada. Portanto, chegou a oito dias da volta à atividade da importante Barreira Policial. Ontem estavam trabalhando o Sargento Adelino e o Cabo Viana.
Mas a Barreira Policial Alpa 1, pela sua importância, precisa ter o contingente aumentado. É humanamente impossível apenas dois policiais realizarem um trabalho a contento, haja vista que no local são dois fluxos, entrada e saída. Além disso, seria necessária a colocação no local de um sistema de informática para que os policiais possam realizar consultas rápidas sem a necessidade de acionar a Central de Operações no Quartel do 3º BPM.
Mesmo diante das deficiências, é de suma importância para a Imperatriz e região o funcionamento da Barreira Policial Militar Alpha 1. No local, já foram presos vários criminosos e apreendidos vários quilos de drogas diversas, inclusive cocaína.

Polícia está à procura dos suspeitos de aplicar golpe em professora aposentada

A Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) está de posse das imagens do circuito interno de um supermercado da capital maranhense, localizado no Bairro do Cohajap, nas quais aparecem os dois suspeitos de aplicar um golpe de R$ 37 mil em uma professora aposentada na última sexta-feira (13). Segundo a vítima, um dos acusados não tinha sotaque maranhense, e os homens sumiram após realizar uma série de saques em algumas agências bancárias. A polícia investiga para saber se os dois estelionatários atuam na companhia de outras pessoas, e se há uma quadrilha atuando em São Luís, composta por integrantes foragidos de Fortaleza (CE).

Foto: Reprodução
Dupla está sendo procurada por aplicar golpe em professora
Na sexta-feira, a professora, de 57 anos, estava no supermercado, quando foi abordada por um homem que se identificou pelo nome de "Antônio" – ele aparece nas imagens de camisa clara, fingindo ser analfabeto e não conhecer a cidade. Antônio estava com vários papéis na mão e pediu ajuda para a mulher, procurando um endereço no centro de São Luís.
O comparsa de Antônio, nas imagens de camisa escura, apresentou-se como "Eduardo", dizendo ser auditor da Receita Federal. O suposto auditor se mostrou prestativo à situação, pegou os papéis das mãos de Antônio, e teria identificado que a papelada seria um bilhete premiado da loteria. Neste momento, Antônio pediu para a professora retirar o prêmio para ele, e em troca ela iria receber o valor de R$ 10 mil, mas isso seria possível, se ela comprovasse sua idoneidade financeira.
O auditor fiscal sugeriu fazer uma transferência de R$ 30 mil para a conta da professora, para facilitar a retirada do prêmio (que nunca existiu) e a recompensa. Diante de uma boa recompensa, a professora saiu em seu veículo com os dois homens para o Banco do Brasil, na Avenida dos Holandeses, no Calhau. Nesta agência, Eduardo desceu para realizar o suposto saque, e pediu para a professora ficar com Antônio dentro do veículo, em uma concessionária próxima ao banco, depois retornou com o envelope pardo, com os R$ 30 mil.
Segundo a vítima, depois os três foram ao banco para efetuar o depósito na conta da professora, quando Eduardo pediu o cartão dela e foi sozinho efetuar a operação. No entanto, em vez de fazer o depósito, ele fez um empréstimo de R$ 30 mil na conta da vítima.
Em seguida, o golpista realizou uma série de saques em agências do Banco do Brasil, em São Luís. Ele retirou R$ 10 mil, às 12h44, na agência Jaracaty; às 13h04, R$ 5 mil – agência Renascença; às 13h30, R$ 10 mil – agência São Francisco; às 13h45, R$ 7 mil – agência Palácio dos Leões; e às 13h50, R$ 5 mil, da agência Deodoro. A vítima relatou à polícia que, todo dinheiro sacado, era colocado em uma sacola preta, de posse de Eduardo.
Após efetuar o saque, os três se dirigiram até à Caixa Econômica, na Praça João Lisboa, onde Eduardo e Antônio desceram do carro e pediram que a aposentada estacionasse próximo àquela agência, no entanto, quando ela estacionou e procurou os dois golpistas, eles haviam sumido e levado todo o dinheiro.
A polícia pede que informações sobre os suspeitos sejam passadas para o Disque Denúncia (98) 3223-5800 na capital e 0300-313-5800 no interior, e também ao 190 – Polícia Militar. A Seic solicitou as imagens do circuito interno do Banco do Brasil do Calhau para perícia policial.

R10 teria levado mulher para concentração

Flamengo tem vídeo que mostra camisa 10 entrando em quarto de uma mulher.
imirante.com
RIO DE JANEIRO - O Flamengo não tem a prova concreta de que Ronaldinho levou a mulher para a concentração, mas o departamento jurídico do clube tem indícios da indisciplina. A investigação foi iniciada por Vanderlei Luxemburgo e chegou ao conhecimento da presidente Patrícia Amorim. Ela pediu que o vice jurídico Rafael de Piro viajasse a Londrina para esclarecer o assunto e observar as imagens.

O GLOBOESPORTE.COM apurou que o vídeo tem momentos que comprometem o jogador. Uma mulher loira e magra, chamada Bruna, faz o check in no hotel durante a manhã e se dirige a um dos quartos do 14º andar – a delegação estava no sexto e sétimo andares. No início da madrugada, R10, com uma garrafa de bebida alcoólica em uma das mãos, entra no mesmo quarto em que está a mulher. Ele reaparece no corredor na manhã seguinte e entra no elevador. Bruna desce e toma café normalmente com outros hóspedes.

Ao saber da história, Luxemburgo ficou irritado e suspeitou que os seguranças tivessem auxiliado Ronaldinho. Ele os chamou para uma reunião e foi duro.

De Piro está com as imagens do circuito interno do hotel e diz que o astro foi advertido por andar pela concentração fora do toque de recolher (marcado para as 23h).

- Fui a Londrina resolver esse assunto a pedido da Patrícia Amorim e avaliamos as imagens. Ele circulava em horário impróprio dentro da concentração, mas as imagens não mostram acompanhado por ninguém. Ele foi advertido e tratamos o assunto internamente. Ele deu uma satisfação, mas não quero falar sobre isso – disse De Piro, por telefone.

A ideia inicial da diretoria era abafar o caso para evitar fortalecer o discurso do técnico Vanderlei Luxemburgo, que se queixa da falta de comprometimento de Ronaldinho nos treinos.

Em Sucre, o treinador comentou o episódio.

- Meu trabalho sempre foi o seguinte: assunto interno é tratado internamente. Tudo que passamos aqui passamos para a diretoria. Nunca tratei nada de ordem disciplinar de forma externa. Não adianta dizer se é verdade ou mentira. Passo os fatos. Não são factóides, são fatos. Foi passado tudo que tinha de ser passado, com certeza absoluta para a diretoria - declarou.

Casarões estão ameaçados de desabar com a chuva

De acordo com o Iphan, cerca de 70 prédios estão em péssimo estado de conservação.
Casarões estão ameaçados de desabar com a chuva
SÃO LUÍS - Com a transição entre o período seco e chuvoso em São Luís, aumenta o risco de desabamento de alguns casarões do Centro Histórico. Segundo a Superintendência de Defesa Civil do Município, várias famílias se recusam a deixar os prédios que estão em péssimo estado de conservação. Entre os imóveis sob responsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), cerca de 70 prédios foram identificados com algum risco.

A proximidade do período chuvoso coloca de novo vários casarões do Centro Histórico em risco. Muitos estão com os telhados danificados, infiltrações nas paredes, piso e outros problemas, mas muitas pessoas insistem em morar nesses locais. Segundo a Superintendência de Defesa Civil, quatro casarões com alto risco de desabamento abrigam famílias atualmente.

Várias visitas já foram realizadas nesses endereços para reavaliação, mas as pessoas se recusam a deixar os locais. Segundo a superintendente de Defesa Civil, Elitânia Barros, novas abordagens serão feitas ainda esta semana, antes do início de chuvas mais intensas. "Muitas vezes, as pessoas insistem em se arriscar por comodidade ou por não ter outro lugar para abrigar todos os familiares, como ocorre em um dos casarões da Rua da Palma", comentou.

A previsão meteorológica é de que o tempo instável e chuvoso deva continuar ao longo desta semana, com possibilidade de precipitações moderadas a fortes. O período chuvoso está previsto para começar apenas em fevereiro e se estender até abril.

Iphan

Na área tombada pelo Iphan, há cerca de 4 mil casarões tombados e a maioria é de propriedade particular. A capital do Maranhão abriga ainda o maior conjunto arquitetônico de origem portuguesa do Brasil, mas muitos desses imóveis estão em ruínas. Alguns estão isolados para impedir a invasão por moradores de rua, mas também não passaram por nenhuma manutenção recente.

Entre os casarões localizados em área de responsabilidade federal, 5% de 1.353 imóveis malconservados apresentam algum risco em sua estrutura. Essa porcentagem corresponde a aproximadamente 68 prédios com risco. Nesses imóveis, o proprietário é responsável pela manutenção do local e, caso não atenda à notificação preliminar de reforma do casarão, o imóvel pode ser embargado.

Moradores de rua depredam prédios

Em vários endereços do Centro Histórico, basta um rápido passeio para identificar as péssimas condições de imóveis que abrigam comércios e residências. Na Rua da Estrela, alguns apresentam buracos nos pisos e teto e as infiltrações causadas pelas raízes de plantas que crescem nos telhados. Muitos moradores dizem que a única solução que podem dar é aparar a água das goteiras com baldes.

Um exemplo é um casarão de três andares localizado na esquina entre as ruas da Saúde e Afonso Pena. No andar térreo do prédio, funcionam uma oficina e um bar, e o teto do local apresenta rastros de cupim e infiltrações. Os comerciantes vizinhos contam que telhas já chegaram a cair na calçada nos dias de chuva mais intensa, como aconteceu em outubro do ano passado.

Mas, apesar do risco de desabamento, a maior reclamação dos vizinhos é de que esse prédio está sendo ocupado por um grupo de usuários de drogas. Segundo a vendedora Ana Lúcia Ferreira, além do abandono do proprietário, o prédio sofre com a depredação causada pelos invasores. "Uma casa desse tamanho e com uma localização muito boa podia estar funcionando como um hotel ou um órgão do governo, mas está jogada para se acabar de vez", disse.

Mulher fica ensanguentada após confusão em pousada de São Luís

Caso aconteceu em pousada que fica na avenida dos Holandeses, na Lagoa da Jansen.

SÃO LUÍS – Uma confusão em uma pousada em São Luís deixou uma pessoa gravemente ferida. O caso aconteceu na pousada Tropical, que fica na avenida dos Holandeses, na Lagoa da Jansen. De acordo com testemunhas, um casal entrou em um apartamento da pousada por volta das 7h35 desta quarta-feira (18). Depois das 9h, começou a confusão. Segundo relato de testemunhas, o casal começou a brigar intensamente e chegaram a quebrar garrafas e objetos do interior do quarto.

Após a confusão, o homem saiu do apartamento e saiu em um veículo modelo Pálio, de cor preta e placa NHM 0712. Ao tentar sair da pousada sem pagar a conta, o homem deu um empurrão em uma funcionária do estabelecimento, conforme relatou outro funcionário em entrevista ao repórter Domingos Ribeiro durante o programa Ponto Final, da rádio Mirante AM - ouça à íntegra do relato. Ela bateu com a cabeça contra uma estrutura de cimento e ficou ensanguentada.

A funcionária já foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para um hospital da capital. O caso chamou a atenção de motoristas que passavam pelo local.

Casas contruídas com recursos do PAC estão abandona

O problema virou caso de polícia, que evitou a invasão dos imóveis em residencial.

IMPERATRIZ - As primeiras casas construídas em Imperatriz com recursos do PAC, há três anos, foram tomadas pelo mato e estão sendo destruídas pelo vandalismo. O problema virou caso de polícia, que evitou a invasão dos imóveis no Residencial Recanto Universitário. Assista à reportagem de Tátyna Viana, da TV Mirante.

O secretário de Infraestrutura de Imperatriz, Roberto Alencar, informou que uma equipe já foi designada para limpar toda a área. Segundo ele, as casas devem ser entregues até o mês de março, assim que forem concluídas as obras de saneamento básico.

Mulher é atingida por linha de pipa que continha cerol

A mistura de cola e vidro moído torna perigosa uma brincadeira aparentemente inofensiva.

IMPERATRIZ - Uma mulher que voltava do trabalho em uma motocicleta em Imperatriz teve o pescoço atingido pela linha de uma pipa que continha cerol. A mistura de cola e vidro moído, muito usada por crianças e adolescentes, torna perigosa uma brincadeira aparentemente inofensiva. Assista à reportagem de Jeremias Alves, da TV Mirante.

Interdição de beco vira motivo de bate-boca no Cohatrac

Quem vai precisar alterar o percurso não gostou nada dessa medida.

SÃO LUÍS - Confusão e bate-boca entre vizinhos no Cohatrac III, em São Luís. Moradores decidiram por conta própria fechar um beco de acesso a outras ruas. Quem vai precisar alterar o percurso não gostou nada dessa medida. Assista à reportagem de Carla Ribeiro, da TV Mirnate.

A Prefeitura de São Luís ainda não se pronunciou sobre o problema mostrado na reportagem.

Maranhenses afirmam ser vítimas de mais um golpe

Compra de passagem aérea foi feita por meio de cartão de crédito sem autorização das vítimas.

SÃO LUÍS – Mais uma maranhense é vítima de golpe, desta vez no município de Gonçalves Dias – a 340 km da capital, São Luís. Daniel Silva de Sousa procurou a equipe do portal Imirante, na manhã desta quarta-feira (18), para relatar o que havia acontecido. Segundo ele, a mãe, dona Irani Silva de Sousa, foi vítima de uma estelionatária de Recife, em Pernambuco. Uma compra de uma passagem aérea da companhia Azul Linhas Aéreas, com destino a Minas Gerais, foi feita no cartão de crédito de Irani. A compra, no entanto, não foi autorizada nem por dona Irani, nem por Daniel – já que os dois possuem conta conjunta.

Ele se surpreendeu ao receber a fatura do cartão de crédito, sobretudo porque dona Irani está em uma viagem de balsa, em Gonçalves Dias, portando o cartão de crédito. Logo, segundo ele, ela não poderia realizar a compra. Daniel já contatou as autoridades policiais em Pernambuco, que afirmaram a ele que estarão de prontidão no aeroporto da capital pernambucana para evitar o embarque da mulher que, supostamente, teria comprado o bilhete, identificada, ainda de acordo com Daniel, como Gisélia Amaral. Segundo a polícia, mãe e filho podem ter sido vítimas de clonagem do cartão de crédito.

Daniel afirma que ele e a mãe foram vítimas do crime econômico de estelionato – previsto pelo Artigo nº 171 do Código Penal Brasileiro (Decreto-Lei nº 2.848/40), que decreta pena de um a cinco anos de prisão e multa para quem "obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento".

O Imirante tentou contato a Delegacia de Polícia do Turista (DPTUR) do aeroporto internacional dos Guararapes, em Recife, para obter mais detalhes, mas conseguiu, apenas, confirmar que a unidade havia sido informada sobre o caso.

Estelionato

Na última sexta-feira (13), uma mulher havia sido vítima de dois estelionatários em São Luís. A vítima foi abordada pela dupla em um supermercado. O crime rendeu, aos bandidos, R$ 40 mil. A polícia ainda procura os estelionatários.

Disque-Denúncia

Qualquer informação que leve à prisão dos bandidos pode ser repassada pelos telefones 190, da Polícia Militar, e (98) 3223-5800 (capital) e 0300-313-5800 (interior), do Disque-Denúncia. O serviço funciona 24h e não é necessário se identificar.

Esgoto próximo a hospital é motivo de reclamação

Segundo moradores, o problema já se arrasta há dois anos e causa muitos transtornos.

BACABAL - Em Bacabal, moradores da Rua Maranhão Sobrinho, no Centro da cidade, reclamam da falta de saneamento na rua do Hospital Laura Vasconcelos. Um problema que, segundo eles, se arrasta há dois anos e vem causando muitos transtornos. Assista à reportagem de Nívea Arrais, da TV Mirante.

Segundo o diretor do Hospital Laura Vancocelos, Marcos Lins, o esgoto alvo das reclamações é de outra rua que passa pelo hospital. Ele disse ainda que não se trata de lixo hospitalar, e que o problema já foi comunicado à Secretaria de Obras do município.