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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Índios liberam trecho da BR-316

Os 400 índios das etnias Guajarara, Kaapor e Guajá, desbloquearam, no início da tarde desta terça-feira (4), o trecho da BR-316, próximo ao município de Bom Jardim, a 275 km de São Luís. Os índios prostetam contra a Portaria n°303, da Advocacia-Geral da União, que dispõe sobre salvaguardas institucionais às terras indígenas. O documento estabelece, entre outras coisas, que nem a comunidade indígena ou a FUNAI precisam ser ouvidas, caso a União decida pela instalação ou desenvolvimento de qualquer tipo de ação ou projeto estratégico em área indígena.
Foto: Rosimeire Diniz
Protesto dos índios durou mais de três horas. Trecho foi liberado sem intervenção da Polícia Rodoviária Federal
De acordo com os manifestantes, a Portaria fere os direitos indígenas e a Constituição Federal. Logo após a liberação do tráfego na BR-316, os índigenas já se articulavam para continuar com o manifesto de reovogação da Portaria da AGU. "Foi tudo pacífico, já que nossa intenção é apenas lutar por nosso direitos. Vamos entrar em contato com as organizações indígenas nacionais para assegurar que seremos respeitados. Caso a Portaria não seja revogada, iremos partir para uma movimentação mais intensiva", disse Flauberth Guajajara, um dos líderes do movimento.
Mais cedo, o líder da manifestação disse ao G1 que, caso não consigam reaver seus direitos, os índios - que já contam com o apoio de quilombolas - irão fechar rodovias e ferrovias maranhenses. "É uma manifestação de alerta. Porém, já nos mobilizamos para interditar todas as rodovias e ferrovias do Maranhão, caso não sejamos ouvidos e respeitados. Queremos apenas nossos direitos preservados", declarou Flauberth Guajajara.

Menina de quatro anos é morta dentro de casa na Vila Bacanga

Foi morta com quatro tiros, sendo dois na cabeça, Talita Manuelle Serra Dourado, de 4 anos. O fato aconteceu no interior da sua residência, na Vila Bacanga, por volta das 22h de domingo (3). Os acusados pretendiam matar o pai da vítima e destelharam a casa para cometer o crime.
De acordo com a dona de casa Ana Cláudia Moraes Serra, de 23 anos, mãe de Talita, dois homens chegaram à sua residência, localizada na 2ª Travessa São Sebastião, na Vila Bacanga, batendo e chutando a porta. “Falaram para abrir que era da polícia e que a casa estava toda cercada”, contou Ana Cláudia.
Foto: G. Ferreira
Familiares e amigos velam o corpo da pequena Talita Manuelle (detalhe)
Segundo a dona de casa, seu marido – Dejailton Silva Dourado – abriu um pouco a porta e, ao perceber que os homens não eram policiais, tornou a fechá-la. “Um deles subiu no telhado, pelo muro, tirou as telhas e começou a atirar. Eu ainda disse para não atirarem que estava com as crianças em casa, mas eles só diziam que não queriam nem saber e que iriam matar todo mundo. Ainda tentamos proteger as crianças, mas foi muito rápido. Fugiram depois que meu marido disse que eles haviam matado nossa filha”, completou Ana Cláudia.
Entre as crianças presentes na casa, além da menina de 4 anos, estavam um bebê de 11 meses e outra menina de 2 anos. Conforme revelou Ana Cláudia, antes de chegarem à sua residência, os acusados foram à casa de uma tia materna de Talita, identificada apenas como Ana Regina, à procura de Dejailton, com um revólver na mão, acreditando que ele morasse no local. “Ela me ligou para avisar, mas eles já estavam batendo na nossa porta”, disse Ana Cláudia.
Ana Cláudia e Ana Regina prestaram depoimento no Plantão Central da Vila Embratel. O caso foi encaminhado para o 5° Distrito Policial (DP).
Investigações – A polícia acredita que os autores do assassinato de Talita foram os mesmos que mataram, na manhã de domingo, no Residencial Paraíso – área da Vila Embratel, Josielton Pinho Pereira, de 23 anos. Eles foram identificados como “Carequinha”, “Adriano’ e “Zoião”, e estavam em um veículo Corsa Classic, de cor cinza; que, segundo a polícia, também teria sido visto no crime que vitimou Talita.
Na ocasião, os acusados também invadiram a casa de Josielton, o levaram para o banheiro, executando-o logo em seguida, com vários tiros.
Conforme informações policiais, “Carequinha” seria um dos maiores traficantes de drogas da região do Residencial Paraíso. Enquanto que Dejailton, pai de Talita, responde por crime de homicídios e estaria em liberdade condicional, também suspeito de ter envolvimento com o tráfico de drogas.

Empresário confessa ter assassinado Policial Militar

Crime ocorreu no último sábado (1). O PM levou dois tiros de escopeta no peito.
SÃO LUÍS - O empresário João Batista Costa Rodrigues, 30 anos, confessou em depoimento prestado na tarde de ontem (3), ao delegado Paulo Márcio do 7º Distrito Policial, no Turu, ter assassinado o Policial Militar Mário Jorge Paiva, de 41 anos. O crime ocorreu no último sábado (1), na residência do empresário, no bairro do Olho D´Água.

Após cometer o crime, o empresário fugiu e só se apresentou no fim da manhã de ontem na companhia dos advogados para prestar depoimento e foi liberado em seguida. Segundo informações da polícia, João Batista Costa Rodrigues teria confessado a autoria do crime que segundo o autor do delito, teria sido motivado por ameaças que vinha sofrendo da vítima.

O crime

O policial militar Mário Jorge Lima Paiva, era lotado no 8º Batalhão, e trabalhava como segurança particular para o empresário João Batista Costa Rodrigues. O crime ocorreu por volta das 12h de sábado (1º). O PM levou dois tiros de escopeta no peito.

O homicídio aconteceu na residência do suspeito, localizada na Rua Pimenta, no bairro Olho D'água. Duas armas tipo escopeta e uma pistola 'ponto 40' foram encontradas no local do crime.

AUTORIA