Um crime chocou e revoltou a população de São Bernardo, a 371 Km de São
Luís. Após uma confusão, Fernando Pereira da Silva, de 30 anos foi
atingido com quatro tiros, dentro de sua própria casa, localizada no
bairro Faveira.
A irmã da vítima, Francinete Pereira da
Silva, de 27 anos, informou que a confusão teria começado por volta das
16h, quando Fernando, que segundo ela, sofre de problemas mentais, teria
ficado impaciente com um carro de som da campanha de um candidato a
prefeito da cidade, que passava próximo da casa dele.
De
acordo com Francinete, Fernando não gosta das músicas da campanha
política e quando viu o carro teria mandado eles pararem a música.
Depois disso, a vítima teria pegado uma pedra e atirado contra o carro.
Como o veículo continuasse,Fernando voltou a atirar outra pedra.
Ao
perceber que o carro teria sido atingido pela segunda vez, dois homens
que, segundo a irmã de Fernando, fazem segurança para o candidato a
prefeito, teriam parado o carro e teriam partido para cima de Fernando.
A vítima então teria corrido, sendo seguida pelos seguranças até a residência do mesmo.
"Meu
irmão entrou em casa e fechou a porta. Eles chegaram batendo na porta e
mandando abrir. Ao perceber que nós não íamos abrir, eles arrebentaram a
porta, entraram na nossa casa e atiraram no meu irmão dentro do quarto
dele", relata a irmã.
Os tiros atingiram o abdômem, a perna e
o braço de Fernando. Ele foi socorrido e levado para o Hospital
Muncipal Felipe Jorge e em seguida foi transferido para a cidade de
Parnaíba, no Piauí, a 188 Km de São Bernardo. De acordo com a irmão, o
estado dele é grave.
Familiares e amigos de Fernando e outros
populares, foram até a frente do hospital acompanhar o estado de saúde
do mesmo e protestar contra o ocorrido e depois que a vítima foi
transferido para Parnaíba, encaminharam-se para a frente da Delegacia de
Polícia da cidade e continuaram a manifestação.
"Meu irmão
não é bandido. Ele é doente e apenas estava irritado com o barulho do
carro de som. Esse homens invadiram nossa casa e fizeram isso com meu
irmão, mesmo que nós tivéssemo pedido para eles não fazerem. Quero
justiça!", desabafa Francinete.
Os familiares de Fernando
registraram Boletim de Ocorrência na delegacia e os dois seguranças
foram interrogados pelo Cabo Willian da Polícia Militar de São Bernardo.
A reportagem de O Imparcial entrou em contato com a Delegacia de Polícia de São Bernardo, mas ninguém atendeu as ligações.
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Radialista é preso por incitação ao crime em Buriticupu
Em uma ação conjunta do Ministério
Público, Polícia Civil e Polícia Militar, foi preso na noite desta
quarta-feira, 3, em Buriticupu, o radialista Orislandio Timoteo Araujo,
mais conhecido como Roberto Lano. O radialista foi preso por incitação
ao crime, desobediência e perturbação do sossego.
A prisão ocorreu após a realização de um comício no povoado Sagrima,
zona rural de Buriticupu. Durante o evento, o radialista teria incitado a
população a cometer crimes, pois, segundo ele, por conta da proximidade
das eleições, ninguém poderia ser preso.
Participaram da operação o promotor de justiça Gustavo de Oliveira
Bueno, titular da Comarca de Buriticupu, a guarnição da Polícia Militar,
comandada pelo capitão Diniz Duarte, e a equipe da Policia Civil, tendo
à frente o delegado Carlos Alessandro Rodrigues Assis.
Polícia prende homem com 43 pedras de crack em Codó
A polícia prendeu nesta quarta-feira
(3), na cidade de Codó, um homem suspeito de tráfico de drogas. Com o
rapaz foram apreendidas 43 pedras de crack.
O jovem de 22 anos foi preso por volta das 22h, na Rua Bahia, no bairro
Codó Novo, após diligências realizadas por policiais militares. O
suspeito, que já havia sido autuado pelo mesmo crime, foi encaminhado à
delegacia regional de Codó, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Candidato a prefeito é representado no MP por golpe da faculdade fantasma
Um grupo de quarenta e duas pessoas
denunciou no Ministério Público Estadual o candidato do PPS à prefeitura
de Itapecuru-Mirim, Magno Amorim, por estelionato supostamente cometido
através de um ‘golpe da faculdade fantasma’, muito aplicado no interior
do estado nos últimos anos.
A acusação contra Amorim também foi registrada em boletins de ocorrência lavrados na delegacia de Itapecuru. A reportagem do JP teve acesso aos dois primeiros BOs (574 e 598/2012), que reuniram as queixas de cinqüenta pessoas ao todo.
O curso teve início em março do ano passado, após propagandas que
destacavam o fato de que “todos os cursos” eram “reconhecidos pelo MEC”.
O Instituto de Educação Kerigma (IEK), entidade coordenada por Magno
Amorim e pelo pastor evangélico Wildson Luís da Silva, ofereceu sete
cursos de graduação: Pedagogia, Letras, História, Geografia, Matemática,
Educação Física e Administração. Na propaganda, o IEK informou ter
parceria com três instituições: a Faculdade Evangélica Cristo Rei
(FECR), a Universidade Camilo Castelo Branco (Unicastelo) e a Faculdade
de Teologia Hokemãh (FATEH).
Candidato do PPS à prefeitura de Itapecuru-Mirim, Magno Amorim
Mais de seiscentas pessoas fizeram o processo seletivo e cerca de
quatrocentas se matricularam. Mais de duzentas pagaram mensalidades de
cento e vinte reais, durante catorze meses, para cursos com aulas
presenciais a cada dois finais de semana.
As aulas aconteceram no Colégio Estadual Newton Neves, do qual Magno
Amorim era diretor. Os pagamentos também eram feitos na escola, conforme
consta nos próprios recibos do curso, assinados por Amorim. De acordo
com a lei, a escola pública não poderia ser utilizada para fins privados
e lucrativos. Os recibos de pagamento das mensalidades apontam a
ocorrência de dois crimes: improbidade administrativa (conduta ilegal de
servidor público) e peculato (quando o servidor público usa o cargo ou a
estrutura do órgão para receber vantagens).
“Ao se valer do cargo de diretor e usar uma sala da escola para receber
pagamentos em nome de uma instituição privada, Magno Amorim cometeu
dois crimes, improbidade administrativa e peculato, o que é inaceitável
sob qualquer ponto de vista”, afirma o advogado Pablo Cassas, que
representa várias pessoas que foram vítimas do golpe.
Descoberta –
Quando alguns estudantes questionaram Magno Amorim e Wildson Luís a
respeito dos certificados do curso, segundo a denúncia, descobriram que
não existia o convênio com a Unicastelo, embora nos recibos figurasse o
nome e o carimbo da instituição, sediada no Ceará.
“Quando Magno Amorim e seu cúmplice inseriram nos panfletos e nos
recibos o nome e um carimbo da Unicastelo e afirmaram nestes documentos
que os cursos tinham o reconhecimento do MEC, ficaram configurados
também os crimes de falsificação de documento particular e falsidade
ideológica”, explica Cassas.
Com a
desconfiança, os estudantes buscaram mais informações e descobriram que o
CNPJ do IEK (10.761.660/0001-49) está registrado em nome da esposa do
pastor Wildson Luís, num endereço em Barra do Corda onde existe apenas
uma casa abandonada. O cartão do CNPJ do IEK descreve como finalidade
principal a realização de “atividades de organizações religiosas”. Já no
site do Ministério da Educação, nenhum registro referente ao IEK foi
encontrado.
Novamente questionados
pelos alunos, Magno e Wildson disseram que novos convênios haviam sido
firmados, primeiro com a Faculdade Latinoamericana de Educação (FLATED),
depois com a Faculdade do Maranhão (FACAM), alegações que logo se
verificaram falsas.
Magno Amorim e Wildson Silva declararam, em junho, que devolveriam o dinheiro aos alunos, mas até agora não o fizeram.
O advogado Pablo Cassas estima que a dívida de Amorim e seu grupo pode
chegar a R$ 9,8 milhões, fora juros e correção monetária. Se condenados,
além da devolução do dinheiro, os acusados podem cumprir penas
individuais que, somadas, chegam a trinta anos de prisão.
Magno Amorim também tem a situação funcional irregular, pois acumula
três matrículas de professor da rede pública, sendo duas pelo estado e
uma pelo município. A lei permite apenas duas e Amorim terá que devolver
todos os salários recebidos ilegalmente, além de cancelar uma das
matrículas, segundo o advogado.
O outro lado – O Jornal Pequeno
fez várias tentativas para falar com a coordenação da campanha do
candidato Magno Amorim, através do celular 8113-6647, mas não conseguiu,
estando o espaço reservado para esclarecimentos que julgar necessários.
Liberado trecho da Estrada de Ferro Carajás ocupado por Guajajaras
Liberada na madrugada desta sexta-feira
(5), a Estrada de Ferro Carajás (EFC), que estava bloqueada desde a
manhã de terça-feira (2) por índios Guajajaras.
A informação foi confirmada pela assessoria da Vale. O trecho no Km 289
da ferrovia, entre os povoados de Mineirinho e Auzilândia, no município
de Alto Alegre do Pindaré, que fica a 340 km de São Luís, foi bloqueado
pelos índios em protesto à portaria 303, da Advocacia Geral da União,
que trata da demarcação de terras indígenas. As operações ferroviárias
da EFC estavam paralisadas.
Índios ocuparam trecho da rodovia na terça-feira (2)
A viagem do trem de passageiros foi interrompida. A assessoria da Vale
não informou, até o momento, se houve reunião com os indígenas para
negociar saída do local.
Liminar
A liberação da ferrovia havia sido determinada pela Justiça Eleitoral. A decisão liminar foi assinada pela juíza Clemência Maria Almada Lima de Angelo, que responde pela titularidade da 5ª Vara Federal.
A liberação da ferrovia havia sido determinada pela Justiça Eleitoral. A decisão liminar foi assinada pela juíza Clemência Maria Almada Lima de Angelo, que responde pela titularidade da 5ª Vara Federal.
Para garantir o cumprimento da decisão, uma equipe da Polícia Federal
foi enviada ao local junto com representantes da Vale e da Funai no
Maranhão. Segundo informações repassadas pela PF, não houve tentativa de
reação no momento em que a polícia chegou ao local. Os indígenas teriam
concordado com o cumprimento da decisão, mas, antes de liberar a
ferrovia, querem acertar alguns detalhes com a Vale.
Traficante morto na Ilhinha usava colete à prova de balas
ÃO LUÍS - Na guerra do tráfico de drogas mais um
assassinato. A vítima desta vez foi Manoel Leônidas Carvalho dos Santos,
conhecido como 'Manoel Chapola'. O caso aconteceu na noite desta
quinta-feira (4), no bairro da Ilhinha.
Segundo
informações, 'Manoel Chapola' se encontrou com o rival do tráfico
conhecido como 'Leleco'. Os desafetos estavam em duas motos e cada qual
com um parceiro na garupa. Na troca de tiros, Manoel Chapola acabou
sendo alvejado na altura do pescoço. Ele foi levado para o Socorrinho,
no bairro do São Francisco, mas não resistiu aos ferimentos. 'Leleco'
também foi baleado no abdômen e conduzido para o hospital São Domingos.
Ele se submeteu a uma cirurgia onde pagou a importância de R$ 21 mil à
vista.
Uma outra informação é
de que 'Manoel Chapola' estava no momento do crime com um colete à
prova de balas que pode ser de uso da polícia. O objeto não foi
localizado pelos policiais que faziam a diligência no local.
´Manoel
Chapola' foi preso há quinze dias, juntamente com um traficante
identificado por 'Tanaka', no Canto da Fabril, nas proximidades do Posto
Marazul. A dupla estava em Corsa Classic. Além do carro, a polícia
apreendeu duas pistolas .40. Uma delas era de uso exclusivo da Polícia
Militar do Estado do Maranhão. Enquanto 'Tanaka' continua preso,
'Chapola' estava solto há três dias.
O
traficante assassinado na Ilhinha é irmão de José Luís Carvalho dos
Santos, conhecido como Zé Carlos, de 32 anos, que foi assassinado no
último dia 27/9, dentro de um carro, no bairro Altos do Calhau.
Segundo
a polícia, esse crime também pode ter relação com o tráfico de drogas,
já que a vítima era investigada por sua suposta ligação com o Primeiro
Comando da Capital (PCC), organização criminosa de São Paulo.
No Maranhão, 32 municípios contarão com tropas federais
Paço do Lumiar, Lagoa da Pedra, Penalva, Serrano do Maranhão e Colinas foram beneficiados.
Foto: Biné Morais/O Estado.
SÃO LUÍS - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou, nessa quinta-feira (4),
pedidos de envio de tropas federais para garantir a segurança das
eleições em mais 127 municípios brasileiros. No Maranhão, Paço do
Lumiar, Lagoa da Pedra, Penalva, Serrano do Maranhão e Colinas foram
beneficiados com o reforço na segurança. Ao todo, 32 municípios terão a
segurança reforçada, sendo que o Estado é um dos com o maior número de
cidades atendidas com a presença das forças federais.
Receberão,
também, o reforço na segurança, os municípios de Barra do Corda,
Benedito Leite, Bom Lugar, Santa Luzia do Tide, Santa Luzia do Paruá,
Nova Olinda, Buriticupu, Bom Jesus das Selvas, Maracaçumé, Presidente
Sarney, Barra do Corda, Fernando Falcão, Carolina, Chapadinha, Mata
Roma, Godofredo Viana, Codó, Santa Inês, Bela Vista, Monção, Igarapé do
Meio, São Vicente Férrer, Cajapió, Cajari, Grajaú, Formosa da Serra
Negra, Itaipava do Grajaú e São Mateus.
Pelo
menos 500 homens do 24º Batalhão de Caçadores (BC) do Exército
Brasileiro serão transferidos. Tropas do Ceará, Piauí e do 50º Batalhão
de Infantaria de Selva (BIS) de Imperatriz se somarão à tropa enviada da
capital. Mais de 80 carros e helicópteros da Secretaria Nacional de
Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, também, serão
empregados nos trabalhos.
Até
dois dias após o pleito, os homens do Exército permanecerão nos
municípios para agir caso seja necessário. Cada município contará,
ainda, com um efetivo militar reserva.
Conforme
a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) do Maranhão, 3.650
policiais militares, 372 policiais civis e 374 bombeiros trabalharão
distribuídos por todo o Estado nas eleições municipais. Órgãos de
segurança pública do Maranhão já contam com 200 novos carros de polícia e
150 motos, entregues na terça-feira (2), em solenidade realizada no
Comando Geral da Policia Militar, em São Luís.
Estrada de Ferro Carajás é liberada
Ferrovia estava interditada desde a manhã de terça-feira (2), por índios guajajaras.
SÃO LUÍS - A Estrada de Ferro Carajás (EFC), que estava bloqueada desde
a manhã de terça-feira (2) por índios guajajaras, foi liberada na
madrugada desta sexta-feira (5). A informação foi confirmada pela
assessoria da mineradora Vale. A desobstrução do Km 289 da ferrovia,
entre os povoados de Mineirinho e Auzilândia, no município de Alto
Alegre do Pindaré, que fica a 340 km de São Luís, havia sido determinada
pela Justiça Federal. A decisão liminar foi assinada pela juíza
Clemência Maria Almada Lima de Angelo, que responde pela titularidade da
5ª Vara Federal.
Os índios
protestam contra uma portaria da Advocacia Geral da União (AGU) que
trata da demarcação de terras indígenas. Todas as operações ferroviárias
da EFC estavam paralisadas. A viagem do trem de passageiros, com
destino a São Luís, foi interrompida. É a segunda manifestação dos
guajajaras, pelo mesmo motivo, em menos de um mês.
Durante a manhã, a Vale deve emitiu nota à imprensa sobre o assunto. Leia, abaixo, a íntegra da nota:
A
Vale informa que retomou na madrugada desta sexta-feira, 5 de outubro,
as operações de transporte de carga na Estrada de Ferro Carajás (EFC). O
Trem de Passageiros também voltará a circular, partindo neste sábado da
estação de São Luis (MA) com destino a Parauapebas (PA).
A empresa obteve na noite de quarta-feira, 3 de outubro, liminar da 5ª Vara da Justiça Federal de São Luís determinando o imediato desbloqueio da Estrada de Ferro Carajás. Na manhã da última terça-feira, 2 de outubro, indígenas das comunidades Guajajaras e Awá-Guajá bloquearam a ferrovia no km 289, entre os povoados maranhenses de Mineirinho e Auzilândia, no município de Alto Alegre do Pindaré (MA). O ato se deu em protesto contra a Portaria 303 da Advocacia Geral da União, que trata sobre a salvaguarda de direitos indígenas. A manifestação não teve relação com a Vale.
A Vale reitera o seu repúdio a atos arbitrários e violentos de invasão da ferrovia e informa que pedirá à Policia Federal e ao Ministério Publico a apuração da autoria e materialidade do crime de perigo de desastre ferroviário, entre outros.
A empresa obteve na noite de quarta-feira, 3 de outubro, liminar da 5ª Vara da Justiça Federal de São Luís determinando o imediato desbloqueio da Estrada de Ferro Carajás. Na manhã da última terça-feira, 2 de outubro, indígenas das comunidades Guajajaras e Awá-Guajá bloquearam a ferrovia no km 289, entre os povoados maranhenses de Mineirinho e Auzilândia, no município de Alto Alegre do Pindaré (MA). O ato se deu em protesto contra a Portaria 303 da Advocacia Geral da União, que trata sobre a salvaguarda de direitos indígenas. A manifestação não teve relação com a Vale.
A Vale reitera o seu repúdio a atos arbitrários e violentos de invasão da ferrovia e informa que pedirá à Policia Federal e ao Ministério Publico a apuração da autoria e materialidade do crime de perigo de desastre ferroviário, entre outros.
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