Médicos de planos de saúde de quase todo
o país iniciam uma greve de 15 dias a partir desta quarta-feira (10) em
defesa de reajuste médio de 50% na tabela de serviços e o fim do que
chamam "intervenções antiéticas" que as operadoras estariam exercendo
sobre os profissionais para baixar os custos dos tratamentos em prejuízo
dos pacientes.
Os serviços de
urgência e emergência não serão afetados, mas as consultas e a chamada
assistência eletiva, mesmo marcadas com meses de antecedência, podem ser
reagendadas para depois da greve.
No Maranhão, a paralisação atingirá os planos Geap, Unimed São Luís, Hapvida, Unihosp, Bradesco, Commed e Multiclínicas.
Em sete Estados (Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e Rondônia), a paralisação atingirá todos os convênios.
Em sete Estados (Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e Rondônia), a paralisação atingirá todos os convênios.
Por consulta, o médico
recebe das operadoras em média R$ 45. A proposta da categoria é que os
valores sejam fixados entre R$ 60 e R$ 80, conforme a complexidade da
área.
A categoria pede também a
criação de um indexador que permita o reajuste da tabela de serviços com
a mesma periodicidade do aumento na mensalidade dos usuários. Eles
exigem ainda o fim das intervenções das operadoras na autonomia da
relação médico-paciente, além do estabelecimento de sistema de contrato
com o mínimo de garantias aos profissionais.