Cristiano Azevedo da Mota, foi morto por uma bala perdida, durante confronto entre grupos rivais.
SÃO LUÍS - A polícia prendeu nesta quinta-feira (18), Gustavo Augusto
Menezes Lopes, o Gugu; Rafael Mendonça Costa; Deusdeth da Silva Gusmão, o
Pelado; além de duas mulheres identificadas como Tainara e Soraya, que
seriam namoradas de Gustavo e Rafael. Eles são suspeitos de envolvimento
no assassinato do policial civil Cristiano Azevedo da Mota, de 37 anos,
por uma bala perdida durante confronto entre grupos rivais, ao passar
por uma rua entre o Campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e o
bairro Sá Viana.
Segundo
informações, um dos integrantes do bando, que está preso, teria recebido
uma ligação da Penitenciária de Pedrinhas para que fosse buscar uma
pistola .40 no bairro do Sá Viana. Ao chegar no local, foi surpreendido
por dois homens em um Fiat Punto que atirou contra o Gol Vermelho.
Percebendo ser alvo de uma emboscada, Gustavo reagiu atirando. Na troca
de tiros, o policial civil Cristiano passava de moto quando foi
atingido. A polícia está à procura dos integrantes do outro veículo para
identificar o autor do crime.
Do
bando que ocupava o Gol Vermelho foi apreendido um revólver calibre 38
com 59 munições. A arma estava em poder de Gustavo Augusto Menezes
Lopes, o Gugu. O bando foi autuado em flagrante e está recolhido na
delegacia da Vila Embratel, onde prestará depoimento. Apenas Rafael
Mendonça está internado no hospital Clementino Moura, o Socorrão II. Ele
foi baleado durante o tiroteio.
Cristiano
Azevedo da Mota, que fez parte da diretoria do Sindicato dos Policiais
Civis do Maranhão, e estava na polícia há 14 anos, lotado no plantão da
Rffsa, iria substituir um colega na delegacia da Vila Embratel.
Apuração
A
polícia está apurando para saber se o incêndio que destruiu dez
casebres na comunidade Mangue Seco, na área da Liberdade, na madrugada
desta quinta-feira (18), foi criminoso e tem ligação com esse caso.
Segundo informações, os bandidos que ocupavam o Gol Vermelho são
moradores do Mangue Seco.
Pesar
Em
nota de pesar, a Delegacia Geral da Polícia Civil do Maranhão lamentou o
ocorrido com o investigador Cristiano Mota, que há 14 anos integrava os
quadros da instituição, e se solidarizou com os familiares e amigos do
policial.
O velório do policial está sendo
realizado na Central de Velórios Pax União, na Rua Osvaldo Cruz (Centro)
e o enterro está previsto para as 16h desta quinta-feira (18), no
Cemitério Jardim da Paz.