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quinta-feira, 7 de março de 2013

Enterro de Chorão será realizado nesta quinta às 15h


 ( Ricardo Matsukawa / Terra)

O enterro do cantor Chorão, que foi encontrado morto na madrugada desta quarta-feira (6), será realizado nesta quinta-feira (7), às 15h. As informações são do site oficial da banda Charlie Brown Jr. O velório será na Arena Santos, em Santos, no litoral paulista, a partir das 20h desta noite.

Em comunicado, a família do músico afirmou: "estamos unindo nossas forças para superar a dor da lamentável e intempestiva perda. O nosso saudoso Chorão, além do conhecido músico, respeitado pelo mundo artístico, era excelente chefe de família e pai amoroso. Por estas razões sua prematura morte está sendo sentida por todos que o amavam".

"Este não é o momento para se manifestar sobre as causas da sua morte. O momento é de dor, lembrança e homenagem à sua condição de homem que se dedicava a proporcionar alegria a todos que com ele convivia. Agradecemos todas as manifestações de carinho e solidariedade por parte dos amigos, dos seus fãs e dos meios de comunicação", continuou.

Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr., foi encontrado morto, em casa, no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. O motorista do cantor o encontrou desacordado e telefonou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A Polícia Militar recebeu um chamado para averiguação de morte natural na residência do cantor às 5h18. O corpo foi encontrado no local e será examinado pela perícia. Inicialmente, o caso seria investigado pelo 14° DP, mas seguirá com o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). As causas da morte ainda são desconhecidas e o laudo sairá em 30 dias.

Promotor traça perfil do ex-goleiro Bruno como um homem perigoso

O promotor mostrou conversas de Eliza Samudio com amigas, em que ela relata tentativas do goleiro Bruno em atraí-la para Minas Gerais


Com duas horas seguidas à disposição para falar, o promotor Henry Vasconcelos expôs no começo da tarde desta quinta-feira (7) os argumentos dele contra o ex-goleiro Bruno e a ex-mulher dele, Dayanne Rodrigues. Os assistentes de acusação, José Arteiro e Sidnei Karpinski vão falar por 30 minutos. Na réplica (após a fala da defesa), o representante do Ministério Público vai dividir o tempo com os apoiadores, meio a meio.

Depois de um longo cumprimento aos jurados, citando nomes de um por um e dizendo a eles o privilégio que é estarem no conselho de sentença, Henry Vasconcelos, iniciou os argumentos voltado aos sete escolhidos. Muito firme, o promotor conta desde o início as ameaças de Bruno Fernandes a Eliza Samudio. Ele faz questão de citar as contradições do goleiro no que diz respeito à relação dele com a vítima. O acusado teria dito que teve apenas uma relação sexual com a ex-amante, mas o promotor trouxe ao plenário falas de Eliza para a polícia, antes da morte, em que ela afirma relações sexuais reiteradas.

O promotor, focado na ação de Bruno, afirma que: o goleiro cuidou para que suas mulheres, empregados, primos e amigos, seu imóveis no Rio de Janeiro e Minas Gerais, seus veículos e seus recursos pudessem protagonizar a trama para atrair Eliza Samudio. O goleiro teria levado sua "canalha quadrilha" a trazer Eliza para Minas Gerais. Atraiu a mulher ao Rio, providenciou o sequestro e de lá a trouxe a Minas Gerais para providenciar seu assassinato. Henry ainda chamou os envolvidos no crime de "calhordas e covardes".

Homem perigoso
O promotor traçou o perfil do goleiro Bruno como um homem perigoso, articulador de um esquema forte de tráfico de drogas entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais. Mostrou em plenário que Bruno tinha contato direto com o criminoso Nem da Rocinha. Denegriu o goleiro e traçou a imagem dele como bandido. Para tal, usou a seguinte citação de Bruno para Eliza: "Eu não quero esse filho. Você não sabe quem eu sou. Não sabe do que sou capaz, eu venho da favela."

Henry detalhou o ordenamento de Bruno em trazer drogas da Rocinha para Ribeirão das Neves, na Grande BH, e insistiu nesse perfil de traficante do goleiro dizendo que agora ele mente tentando se inocentar. Henry lembrou aos jurados que no interrogatório em júri, Bruno já assumiu sua participação na trama contra Eliza. A declaração do promotor que gerou alvoroço no salão do júri foi: "O futebol perdeu um goleiro razoável, mas um grande ator entrou para dramaturgia", se referindo à falsidade do acusado.

O promotor mostrou conversas de Eliza Samudio com amigas, em que ela relata tentativas do goleiro Bruno em atraí-la para Minas Gerais. A mulher relata mudanças de comportamento do amante, que mudou de carinhoso a agressivo. Em uma das conversas a vítima diz sobre um convite de viagem: "Terra do Bruno só com passagem de ida? Vão me matar lá. Não ri, o Bruno é maluco", relata Eliza para uma amiga.

O promotor mostra que Eliza foi levada para o Rio de Janeiro e passou ser enrolada por esse "canalha" (Bruno), que não queria fazer o exame de DNA. O goleiro fugia do exame e ganhava tempo. "Ressalvados os momentos de bacanais e festas, Bruno não tinha tempo para se submeter aos exames", afirma o promotor. A partir daí Eliza foi atraída a Minas com a promessa de Bruno fazer o teste de DNA. Bruno condicionou o exame de DNA também à retirada da queixa de agressão que Eliza fez na polícia. O jogador queria estar livre de problemas porque teria uma proposta do Milan, na Itália.

Polícia Federal desmonta esquema de fraude no INSS de Caxias

A Polícia Federal, o Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal, por meio da Operação "Segunda Instância", desarticularam um esquema de corrupção no município de Caxias (a 360 km de São Luís), na última quarta feira (6).

Segundo informações, a policia vinha recebendo denúncias, há cerca de quatro anos, sobre um esquema de fraude em documentos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com as investigações cerca de 20 pessoas falsificavam documentos para receber benefícios indevidos.

O esquema funcionava da seguinte forma: trabalhadores comuns, de classe média, das cidades de Caxias, Aldeias Altas e Gonçalves Dias levavam documentos falsos para o INSS alegando serem trabalhadores rurais para garantirem benefícios exclusivos. Pessoas que trabalham na zona rural possuem alguns benefícios diante o Instituto Nacional do Seguro Social, tais como aposentadoria por idade com cinco anos a menos, isenção de taxas padrões do INSS e beneficio remunerado para auxilio, este último item era interesse maior dos fraudulentos do esquema.

Nas documentações falsas as principais disfunções encontradas pela polícia foram: benefícios reabertos, apesar de haver decisão contrária ao requerente pela Junta de Recursos; ausência de documentos contemporâneos que pudessem comprovar o efetivo exercício de atividade rural para o período declarado; benefícios concedidos sob a rubrica de segurados especiais para pessoas que nunca exerceram atividade rural; concessão de benefícios em sede de revisão sem motivação razoável; divergência entre o endereço residencial e o suposto local de exercício da atividade rural; apropriação do crédito retroativo pelos principais investigados.

O grupo era composto por homens e mulheres que possuem trabalhos típicos da cidade.

"Eles são pintores, pedreiros, donas de casa que possuíam uma rotina normal na cidade de Caxias e em municípios vizinhos, falsificavam os documentos, alegavam ser trabalhadores rurais de baixa renda e por isso recebiam dinheiro para auxílio, como é direito do trabalhador rural" explicou a delegada lotada na Policia Federal do município de Caxias, Milena Soares de Sousa.

De acordo com as investigações quatro pessoas lideravam o esquema de fraude, sendo uma mulher e três homens, de nomes ainda não revelados. A polícia informou que um dos homens era servidor lotado na Agência da Previdência Social do INSS e atuava no esquema a cerca de 2 anos.

"O servidor tinha um papel chave no esquema, ele trabalhava no setor de revisão de benefícios de credito retroativo, com isso ele separava os documentos falsos e dava os benefícios, créditos e dinheiros acumulados para os falsos trabalhadores rurais". Afirma a delegada.

De acordo com dados do Sistema Informatizado da Previdência Social, constatou-se que o tal servidor concedeu no período de janeiro de 2011 a novembro de 2012, 309 benefícios, implicando em pagamentos retroativos no valor de R$ 2.256.285.

Os investigados foram indiciados por crimes de estelionato qualificado, formação de quadrilha, falsificação de documento, inserção de dados falsos em sistema corporativo, corrupção ativa e passiva. Foram efetuado dois mandados de prisão e 11 de busca e apreensão nos três municípios onde os integrantes do grupo residem,

Um homem na cidade de Caxias e uma mulher na cidade de Aldeia Branca já foram presos e duas pessoas estão foragidas.