BANNER CULTURA FM É TUDO DE BOM

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Assassino confesso do jornalista Décio Sá muda depoimento

Jhonatan Silva disse que o condutor da moto na fuga foi 'Neguinho Barrão'.
O pistoleiro afirmou que não sabe quem são os autores do crime.

 O assassino confesso do jornalista Décio Sá, Jhonathan Silva, mudou seu depoimento em relação ao inquérito policial durante audiência realizada nesta quarta-feira (5), no Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís. Na nova versão para o crime, Jhonathan continuou afirmando ser o executor, mas disse que quem o ajudou na fuga, conduzindo a moto, foi Marcos Antônio de Sousa Santos, vulgo Neguinho Barrão, nome que até então não havia sido citado nas investigações.
O nome de Neguinho Barrão foi citado no dia anterior por José Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha. Ele seria caseiro de Bolinha. De acordo com o pistoleiro, foi o Neguinho Barrão quem intermediou o contato dele com Júnior Bolinha e que os três fizeram a negociação no sítio do empresário para tratar do assassinato do jornalista Décio Sá .
Jhonatan afirmou ainda que foi Neguinho Barrão quem entregou a arma ponto 40 para que ele praticasse o homicídio. O pistoleiro disse, durante a audiência, que não sabe quem foram os mandantes do crime. Perguntado o porquê de estar falando essa história só agora, Jhonatan afirmou que estava com raiva de Júnior Bolinha e por isso inventou essa história, porque o crime não havia sido pago.
No depoimento, ele deixa de acusar o Marcos Bruno e o Elker Farias como ajudantes na fuga, após o assassinato, conforme consta no inquérito policial. O promotor, no entanto, informou que Marcos Bruno já havia confessado que foi ele quem deu fuga ao assassino. O depoimento do pistoleiro durou cerca de duas horas e 45 minutos.
Fase de instrução
Até sexta-feira (10), somente testemunhas de acusação devem ser ouvidas. A segunda semana de audiências será reservada às testemunhas de defesa e, na terceira, os acusados do processo devem ser interrogados. Terminada a fase de instrução, o MP-MA terá que apresentar alegações finais sobre cada um dos acusados. Feito isto, o juiz vai determinar se eles vão a júri popular. Caso contrário, os acusados podem ser absolvidos.

Descoberto segundo pé de maracujá em formato fálico no Maranhão

Maracujazeiro nasceu na casa do cantor Roberto Brandão, em São Luís.
Primeiro pé ficava em em S. José de Ribamar, e morreu no ano passado.

 
Parece que o falecido pé de maracujá de formato fálico deixou um herdeiro em São Luís. Na área da frente da residência do cantor Roberto Brandão, no Calhau, cresceu mais um maracujazeiro que dá frutos com a forma do órgão sexual masculino, despertando a curiosidade de quem passa pelo local.
Maracujá em formato fálico em árvore na residência do cantor Brandão (Foto: Roberto Brandão/Arquivo Pessoal)
Maracujá cresce em árvore na residência do cantor Brandão.
De acordo com Brandão, o pé começou a frutificar há menos de um ano. Foi plantado com sementes compradas no interior do Estado e dadas de presente pelo cunhado. Nesta quarta (5), ao coletar os frutos das árvores que mantém em casa, o cantor percebeu o maracujá em formato fálico e postou uma foto na internet, provocando comentários de curiosos.
"Já é a terceira vez que o pé dá maracujá nesse formato. Foram poucos. Nasceu alguns no começo desse ano e agora de novo. Os outros, eu dei pra uns amigos que ficaram curiosos e pediram de presente", contou. "Quando meus amigos vêem, sempre rola uma brincadeira, é sempre curioso. As pessoas querem saber como é. É engraçado", acrescentou.
O cantor contou ainda que costuma usar o fruto sem problemas. "Eu e minha esposa gostamos de tirar a casca, a bucha e comer a polpa com leite condensado ou leite em pó. Não fizemos nada com os primeiros porque deixamos amadurecer muito, mas agora a gente já sabe o ponto de comer", explicou.
É a segunda árvore do tipo que se tem notícia no Maranhão. A morte do primeiro macajuzeiro foi anunciada há menos de um ano, em setembro do ano passado.
O pé ficava na casa de Maria Rodrigues de Aguiar Farias, de 56 anos, em São José de Ribamar, região metropolitana de São Luís. A dona de casa aproveitou o interesse pelo fruto para ganhar um dinheiro extra, cobrando R$ 2 para visitantes, R$ 15 para fazer fotografias e R$ 20 para filmagem.
Maria Rodrigues de Aguiar Farias mostra seu maracujazeiro (Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A Press. )
Maria Rodrigues de Aguiar Farias mostra seu maracujazeiro.

Funcionários protestam em frente à Prefeitura de Bom Jardim

Os funcionários foram demitidos pela prefeita Lidiane Rocha. Eles alegam que a Justiça deu ganho de causa a categoria e a decisão não foi cumprida.
 
SÃO LUÍS - Os funcionários, demitidos pela Prefeitura de Bom Jardim, realizam protesto na manhã desta quarta-feira (5), em frente à sede da prefeitura.
Os manifestantes alegam que foram demitidos injustamente pela prefeita Lidiane Rocha. Eles disseram, ainda, que a Justiça deu ganho de causa a eles, mas a Chefe do Executivo de Bom Jardim não cumpriu a decisão judicial.

niciativa para Copa de 2014 tem missões em São Luís

Projeto 'Imagina na Copa', desde abril na capital, quer melhorar imagem da cidade para evento.
SÃO LUÍS - As especulações sobre como será realizada a Copa do Mundo de 2014 são muitas. Até lá, muita coisa precisa ser mudada e/ou feita. Se por um lado muitos têm um descrédito quanto ao evento, outros, portanto, vão na contramão, buscando incentivar outras pessoas, com foco nos jovens, a mudar a imagem do País em seus quatro cantos. Esta é a proposta do projeto 'Imagina na Copa', que tem como objetivo incentivar as pessoas com boas ideias e ações para reverter a situação do país antes que os jogos comecem.
E em São Luís, o projeto já começar a tomar forma, tendo sido iniciado pela estudante de Design, Jaana Pinheiro de 23 anos. Ela foi escolhida como 'capitã' da iniciativa na cidade, e já realizou duas ações do projeto. A terceira, que envolve na distribuição de sacolas verdes como forma de incentivo a separação do lixo reciclável, já está sendo divulgado pela estudante em suas redes sociais. "Vamos nos movimentar juntos para tornar São Luís uma cidade melhor!", disse a estudante em uma de suas postagens.
A 'missão das sacolas verdes' compreende, ainda, fazer com que as sacolas cheguem aos catadores de materiais. A missão iniciou na semana passada, e seguirá até o dia 8 de junho, ao mesmo tempo em que ocorre a Semana Mundial do Meio Ambiente.
"Você pode mobilizar mais pessoas distribuindo sacolas verdes no seu prédio, universidade, bairro, domingo no parque. É fácil! E nessa troca de sacolas e ideias, ainda pode fazer com que mais pessoas se liguem na importância do tema", afirma um dos folders de divulgação da terceira missão do 'Imagina na Copa' em São Luís.
As primeiras missões foram sobre melhorias na sinalização do transporte público e disponibilização de livros no Centro Histórico e em universidades. Em todas as missões, os participantes são estimulados a registrar a ação e compartilhar em seus perfis. Um dos objetivos é, também, em inspirar que outras pessoas façam a sua parte.

PRF registra oito acidentes em estradas federais

Segundo relatório, quatro pessoas ficaram feridas e duas morreram.
SÃO LUÍS – A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou, nas últimas horas, em rodovias federais que cortam o Maranhão, oito acidentes, resultando em danos materiais, feridos e mortos. No total, quatro pessoas ficaram feridas e duas morreram. Os dados são da Central de Informações Operacionais (Ciop) da PRF.
No município de Caxías, no Km 602, da BR-316, uma colisão entre um Gol e uma Honda NXR 150 deixou uma pessoa morta. Já em Itapecuru Mirim, no Km 215, da BR-222, um motociclista de 24 anos morreu depois de um choque entre um caminhão Ford Cargo e uma moto Honda Brós.
Na cidade de Balsas, no Km 394, da BR-230, uma pessoa foi presa por conduzir uma moto Honda/CG 125 em estado de embriaguez alcoólica. Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil local.

Polícia prende quadrilha que desviava óleo diesel

Seis pessoas foram presas em flagrante transportando 3.500 litros da substância.
 
SÃO LUÍS - A polícia civil do maranhão prendeu na noite desta terça-feira (4), em São Domingos do Maranhão, uma quadrilha que desviava óleo diesel de uma empresa que transporta e comercializa combustível. Segundo informações do repórter Marcial Lima, da rádio Mirante AM, O desvio acontecia no percurso entre São Luís e a cidade de Balsas onde fica a empresa Petrosoja, pertencente ao grupo Agroserra.
A polícia efetuou a prisão em flagrante de seis homens do bando em um posto de combustível da cidade. Entre eles, está Júlio Marata, dono do posto. Também, foi preso o caminhoneiro que transportava o produto. No posto, foram encontrados tambores e tonéis prontos para o armazenamento da carga a ser desviada.
Estava previsto para ser recebido pela Petrosoja 45 mil litros de óleo diesel. Destes, 3.500 litros seriam transportados ilegalmente pelo grupo.
 
 

Ex-prefeita de Vargem Grande é acionada pelo Ministério Público

A denúncia é do promotor de justiça Benedito de Jesus Nascimento Neto.
VARGEM GRANDE - O desvio de R$ 329,912 mil do Fundo Municipal de Saúde (FMS), em Vargem Grande, de 2006 a 2008, motivou o Ministério Público do Maranhão a ajuizar Ação Civil Pública por atos de improbidade administrativa contra a ex-prefeita Maria Aparecida da Silva Ribeiro e os ex-secretários municipais de saúde Maria Zilene Silva Rodrigues e Sebastião de Aquino Melo Gomes. A denúncia é do promotor de justiça Benedito de Jesus Nascimento Neto, conhecido como Benedito Coroba.
O Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus) realizou auditoria, em 2009, e constatou a falta de ausência de médico plantonista no Hospital Municipal Benito Mussoline, em 2006 e 2008; estrutura deficitária nas unidades básicas de saúde; ausência de comprovação de despesas dos recursos repassados ao fundo pelo Ministério da Saúde; pagamentos efetuados a profissionais não habilitados na confecção de peças dentárias e extração de dentes de moradores na zona rural; ausência de processos licitatórios.
Na denúncia, o MPMA argumenta que a quantia significativa desviada do erário público representa o descaso com a saúde pública local, considerando que tais valores deveriam ser destinados ao melhoramento do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), em âmbito municipal, com a promoção regular das ações do Piso da Atenção Básica (PAB), fixo e variável dos Programas Saúde da Família e Saúde Bucal, bem como o pagamento dos agentes comunitários de saúde.
“A situação revela a insensibilidade, a irresponsabilidade, a desonestidade, entre outras apreciações, com o patrimônio público e as pessoas destinatárias de atendimento médico-odontológico. São pessoas pobres, excluídas e, normalmente, não alcançadas pelas políticas públicas da saúde”, destacou Benedito Coroba.
O promotor enfatiza, ainda, que Vargem Grande se situa em uma das regiões mais pobres do Brasil, a região do Baixo Parnaíba, integrada por uma camada significativa de moradores privados dos direitos fundamentais. “Cabe ao MP lutar para que essa dolorosa injustiça seja reparada, porque os destinatários dessa política pública de saúde, geralmente indefesos, merecem a devida atenção do Estado”.
Pedidos
O Ministério Público solicitou à Justiça que determine, em caráter liminar, ao Detran e aos cartórios de registros de imóveis de Vargem Grande, Presidente Vargas, Nina Rodrigues, Itapecuru-Mirim e São Luís para informarem os bens registrados em nome dos réus. A Promotoria também pede a indisponibilidade dos bens, a identificação e o bloqueio das conta-correntes, poupanças, aplicações ou investimentos em nome dos acusados.
Além disso, o MPMA requer, do Poder Judiciário, a condenação de Maria Aparecida Ribeiro ao pagamento de multa de R$ 659,824 mil e ressarcimento ao FMS no valor de R$ 131.964 mil, correspondente a 40% do prejuízo causado aos cofres públicos.
Em relação a Maria Zilene Rodrigues e Sebastião de Aquino Gomes, foi solicitada a determinação de multa de R$ 329.912 mil, ressarcimento ao FMS de R$ 98.973 mil, correspondente a 30% do dano causado ao patrimônio público, a ser paga por cada um dos acusados. Além da proibição de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais e suspensão dos direitos políticos por oito anos.